Olá, novamente, nobres humanos,
elfos, hobbits, goblins ou qualquer outra forma de vida que venha a se aventurar
neste blog. Hoje, mais uma vez lhes trago uma obra feita em quadrinhos, porém
não se trata de HQ ou de mangá, mas sim de um “manhwa” (Que possui o mesmo
nome do jogo que inspirou), Ragnarök.
Aqui temos uma clássica
história RPG, um grupo que busca deter algo muito maior do que eles e para isso
vão aumentando seu grupo e aprimorando suas habilidades com o passar de sua
aventura.Gostaria de retomar um termo citado no começo, “manhwa”, é praticamente como um mangá, só que além do lugar de origem ser diferente, (mangás são japoneses e manhwas são coreanos) ele tem a forma de leitura ao contrario do mangá, assim como um livro comum de nosso continente. Resumindo, é um mangá que se lê como um HQ, ou qualquer outro livro ocidental.
Este “manhwa” aqui no
Brasil foi produzido pela editora Conrad de 2004 a 2005, e possui 20 edições. Originalmente
seriam 10, mas como é de praxe para os mangás que foram produzidos no começo da
primeira década do ano 2000, até pouco mais de sua metade, eram feitos “meio
mangá por vez”. Cada original geraria dois mangás nacionais, assim tornando os
títulos mais baratos e com o dobro de edições, tendo como exemplos Sakura Card Captors,
Cavaleiros do Zodíaco, Blade – A Lâmina do Imortal (citado no post anterior) entre
muitos outros. Também é importante constatar que Ragnarök foi uns dos primeiros
(se não o primeiro) títulos coreanos trazidos pela Conrad até nós.
Esta ótima história de
aventura talvez tenha dois pontos fracos, um para o qual não ligo muito, e o
outro que incrivelmente trágico. O primeiro são as ilustrações durante as
lutas, alguns creem que os desenhos que simbolizam os movimentos rápidos e
magias acabam por ser muito extravagantes e deixar a própria cena confusa e de
difícil interpretação. Realmente concordo que há algumas imagens que precisamos
analisar mais atentamente, mas mesmo assim, isso não diminui o valor da
história ou da própria arte do manhwa, além das imagens não serem tão indecifráveis
a meu ver. O segundo ponto tratasse da lamentável parada do manhwa. Na a edição
n°20, recebemos a notícia, de que a partir deste volume, Ragnarök não seria
mais produzido, pois havia alcançado a edição original coreana, o que de fato aconteceu.
E o tempo foi passando e passando e já estava ficando estranho Lee Myung Jin (criador
da série) não continuar a publicação de Ragnarök. Criou-se um rumor de que
talvez estivesse escrevendo a história ou que estivesse envolvido em outra
criação do mesmo gênero. Porém, pesquisando um pouco mais pude constatar que
ele está trabalhando para o jogo que foi inspirado em sua obra, e que carrega o
mesmo nome de sua obra, Ragnarök. Ele, supostamente, trabalha lá fazendo a arte
de elementos para jogo, como, acredito, para as capas de CDs, wallpapers, pôsteres
e talvez até partes gráficas do jogo. Não tenho nada contra contratarem o
escritor da história que inspirou o jogo para trabalhar nele, na verdade acho
isso muito bom, pois isso aproxima muito as duas coisas (o manhwa e o jogo), o
que aprecio muito em jogos inspirados em séries e vice versa. Mas isso não é
motivo para a história parar de ser publicada, até creio que esse fato até
atrairia mais fãs, pois o jogo (cujo qual é online e possui uma versão pra Nintendo
DS) seria um grande instrumento de divulgação.
Que bons ventos os levem em sua jornada.
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