terça-feira, 10 de abril de 2012

Rock n’ Roll Racing - Let's Rock!!!


        Olá nobres viajantes que adentram as fronteiras deste blog. Venho lhes trazer um grande clássico dos anos 90 feito pela sempre ativa Blizzard (criadora de grandes sucessos como Diablo e World of Warcraft), estou falando de Rock n’ Roll Racing.

        O jogo não se trata de nada complexo (até porque é um jogo de corrida, como o próprio nome descrimina). Trata-se de um campeonato “intergaláctico” (ou interplanetário, como preferir), no qual você escolhe um representante de um dos planetas disponíveis para participar da competição. Fora todas as formas já esperadas de um jogo de corrida e as (freqüentes) batidas entre os veículos, é possível disparar óleo na pista, minas, mísseis e raios durante o jogo para atrapalhar seus adversários durante a corrida. Mas não é só isso, os carros podem ser “melhorados”. O jogador, ou decorrer das corridas e de sua colocação nelas, vai ganhando dinheiro que pode ser gasto em carros novos e/ou em melhorias em seu veiculo, como blindagens mais fortes, motores mais fortes ou mísseis e minas que dêem mais dano a seus adversários.

        Além de ser um excelente jogo de corrida mesclado com ação, e ter um visual agressivo que cria uma atmosfera sombria e violenta, o principal atrativo do jogo não é nenhum dos itens citas, e sim sua trilha sonora. Como o nome já diz (Rock n’ Roll Racing), tinha que ter rock para que tudo fosse completo, é assim o fizeram. O jogo conta com cinco (super sucessos do Rock) músicas diferentes, coisa deveras inovadora, pois na época contava-se com trilhas sonoras feitas especificamente para o jogo em questão. E mais do que isso, as musica são de cinco bandas diferentes, e não todas de mesmo autor como também era comum.

As músicas do jogo são: 

Black Sabbath - Paranoid 
Deep Purple - Highway Star 
George Thorogood - Bad to the Bone 
Henry Mancini - Peter Gunn Theme 
Steppenwolf - Born To Be Wild 

*Obs: Na versão de Mega Drive, existe uma 6ª música: Golden Earring – Radar Love

         Existem algumas curiosidades sobre este jogo. Um delas é que este jogo possui o nome antigo da Blizzard, isso mesmo, ela já possuiu outro nome, que era Silicon & Synapse.Outra é que é possível jogar com Olaf, um personagem de outro jogo da Blizzard deste período, Lost Vikins, tendo como seu planeta de origem Valhala. Também existem palavras em português no jogo original, os planetas “TERRA”, “INFERNO” e (o meu preferido) o nome do vendedor de equipamentos, “GORDO”.

         Há mais uma que é sobre sua “progenitura”. Existem apenas três plataformas para as quais este jogo foi produzido: Super Nintendo (SNES), Mega Drive e Game Boy Advenced.Sendo todos iguais, com exceção da música extra que a versão de Mega Drive possui. Existe um jogo que leva muitos fãs da série (perdoavelmente) a crerem que há uma continuação. A Interplay, que publicou o jogo (mas não o produziu), lançou um jogo chamado Red Asphalt (para PS1), que, diga-se de passagem, é bem diferente de Rock n’ Roll Racing. Este chegou as lojas da Europa com o nome de Rock n’ Roll Racing 2, provavelmente para aproveitar o embalo do original.O jogo de PS1 não menciona , em nenhum momento, o nome da Blizzard, a verdadeira produtora e detentora dos direitos do jogo, então na se enganem, isso não é Rock n’ Roll Racing 2.

           Algo muito interessante, e recente, é o projeto Rock n’ Roll Racing 3D. Uma empresa russa esta trabalhando, desde 2009, em uma versão atual, 3D e 100% grátis do jogo, somente para PC. Contendo todo estilo e, principalmente, trilha sonora esperados do game, porém em um formato mais atual e amplo. Contando com a mesma formula de seu antecessor e com aumento de realidade e possibilidades no jogo. Este, supostamente, será lançado em 2012, este ano, mas sem um mês determinado.


Aqui vão alguns dos novos itens a serem incluídos e, é claro, todos respeitando os padrões clássicos: 


- A câmera de terceira pessoa (a forma clássica continua) 
- O sistema de upgrades de compra através da loja, (como já havia, porém melhorada) 
- Todas as atualizações são realizadas em 3D 
- Possibilidade de instalar várias armas no carro, 
-7 Machines, que diferem umas das outras qualidades de luta e comportamento físico na estrada 
- 3 novos planetas 
- Dublado em russo comentarista Larry (comentarista original do jogo) 
- Secret Machines 
- Uma variedade de condições climáticas 


         Rock n’ Roll Racing é um jogo incrível, capas de proporcionar momentos inesquecíveis de destruição mecânica ao som de clássicos do Rock. Se você gosta de Videogames e Rock das antigas e nunca jogou este jogo , só a duas opções: ou não conhecia esse jogo (e perdeu muito tempo de diversão), ou não gosta tanto assim de um dos dois.


          Despeço-me de vós com dois vídeos, um mostrando o (nostálgico) jogo original, e outro com o trailer oficial, lançado em janeiro, de Rock n’ Roll Racing 3D, comprovando nele, o seu lançamento em 2012.









Que bons ventos os levem em sua jornada.

sábado, 7 de abril de 2012

Naruto – A História de Um Ninja - Parte II

Olá pessoas (e animais) que nos visitam! Quero agradecê-los por estar visitando e acompanhando as nossas postagens no blog! Buenas, agora darei início a parte 2 de Naruto – A História de Um Ninja, só que agora estarei falando sobre a primeira parte do mangá, a fase clássica do animê.

NARUTO - ナルト -
Bom, como eu havia falado na última postagem, Naruto é um mangá que foi criado por Masashi Kishimoto em 1999, e que recebeu adaptação para animê em 2002.

Muitos, quando ouvem falar em Naruto, pensam em um desenho de crianças. Lamento em informá-los que, em primeiro lugar, Naruto não é um desenho, é um anime, segundo, como logo associam com coisas de crianças, digo-vos que Naruto nos ensina muitas coisas, passando mensagens e ensinando-nos valores, que falarei sobre mais adiante.

“Há muito tempo, surgiu Kyuubi no Youko, a Raposa de Nove Caudas. Um único balançar de suas caudas podia destruir montanhas e criar ondas gigantes. Para combatê-la, shinobis se uniram. No entanto, apenas um deles, ao apostar sua vida, conseguiu aprisiona-la com um selo. Após selar a raposa, o herói faleceu. Este shinobi é conhecido como “O Quarto Hokage”.
Naruto conta a história de um jovem menino chamado Naruto Uzumaki, que sonha em se tornar Hokage, o líder da vila ninja. Ele é órfão, nem chegou a conhecer seus pais, porque ambos morreram quando ele era apenas um bebê. Naruto é um menino muito determinado e muito indisciplinado e idiota, sim eu odeio ele. O que me levou a assistir Naruto foi o Kakashi. Quando eu vi uma imagem dele numa carta de jogo eu achei ele interessante, gostei dele, então decidi assistir o anime para ver como era. Quando eu comecei a assistir, estava em uma parte boa, eram os episódios da luta da Equipe 7 contra Zabuza e Haku. Depois eu assisti o animê e tudo mais, e bem mais tarde comecei a colecionar os mangás.

A respeito dos líderes de vilas e vilas:
“Para os muitos países do continente, a existência de vilas ninjas representa poderio militar. (...) As vilas não estão sob o comando dos países, embora colaborem com eles.” – explica o professor Kakashi.
Existem muitos países e vilas ninjas, mas os principais são conhecidos como “Os Cinco Grandes Países Shinobis”. Cada país é governado por um daimyô, um senhor feudal, e cada vila por um líder que recebe a denominação “kage”, que significa sombra, silhueta. Cada kage é diferenciado por país por ter antes da palavra “kage” o nome do país, como por exemplo: Hokage (Ho - significa fogo). Agora os países, suas vilas e líderes:

Água, Vento, Fogo, Terra e Trovão
País do Fogo – Vila da Folha – Hokage 
País da Água – Vila da Névoa – Mizukage
País do Vento – Vila da Areia – Kazekage
País do Trovão – Vila da Nuvem – Raikage
País da Terra – Vila da Pedra – Tsuchikage

Mas, voltando ao assunto... Naruto estuda na academia ninja da Vila Oculta da Folha (Konoha Gakure no Sato – no original), ou Vila da Folha, ou até mesmo Konoha, pra quem preferir. Naruto era conhecido por todos na vila como um moleque que aprontava muito. Naruto nunca foi bom o suficiente para passar na academia ninja e se tornar um gennin, ninja iniciante. Todos na vila também o odiavam, não apenas por ele ser bagunceiro, mas por ele ser o hospedeiro de um demônio que atacou a Vila da Folha, sim, a Raposa de Nove Caudas. Muitos enxergam Naruto como a própria Raposa. Depois de uns problemas aí, Naruto consegue se graduar na academia e se tornar um ninja. Assim ele ganha reconhecimento e aceitação de seu professor, Iruka Umino, que também não gostava de Naruto, pois seus pais haviam sido mortos pela Raposa ajudando a proteger a vila.

Depois de se formar na academia, Naruto é posto em uma equipe com mais dois ninjas, assim como todos os outros. Naruto estava torcendo para ficar na mesma equipe de Sakura Haruno, a menina que ele ama, e com qualquer outro que não seja Sasuke Uchiha, que ele tanto odeia (bom, Naruto não está só nessa, porque eu também odeio o Sasuke, e outras pessoas também). Sakura, por sua vez, estava torcendo, assim como outras meninas, para ficar na mesma equipe que o melhor e mais idiota mais bonito ninja recém-formado: Sasuke Uchiha. Sasuke é conhecido como o sobrevivente dos Uchiha. Seu clã foi exterminado por um ninja chamado Itachi Uchiha, que o deixou vivo.
O professor Iruka, ou Iruka-sensei pra quem preferir, está anunciando a formação das equipes, então a equipe de Naruto:
- A próxima é a Equipe Sete. Sakura Haruno, Naruto Uzumaki e Sasuke Uchiha.
Depois de anunciada as equipes o professor pedem para voltarem à tarde para a apresentação dos novos professores. Então cada equipe recebe um professor jonnin para treiná-los. Os instrutores de academia são chunnin, postos intermediários.
Depois de um pequeno atraso (todos os professores já saíram com suas equipes, até o instrutor da academia foi embora) chega o professor da Equipe 7: Kakashi Hatake. Eu adoro esse cara! Foi por ele que eu comecei a assistir o animê!! Grande Kakashi! Certo. Kakashi, depois das apresentações, diz que eles começarão a cumprir missões no próximo dia, mas que antes, teriam que fazer em um exercício de sobrevivência em que ele seria o oponente.

No dia do teste todos estão lá aguardando a chegada do professor, que chega atrasado. O teste consiste em pegar dois guizos, que estarão com o professor, até o meio-dia. Quem não conseguisse pegar um guizo seria reprovado, ou seja, pelo menos um deles teria que voltar para a academia. Bom eles tentam fazer de tudo e Naruto fica amarrado no tronco por tentar roubar o almoço e os outros dois não conseguem pegar os guizos. Então, acaba o mangá 1!
No mangá número 2, que eu gosto mais que o número 1, fala sobre o final do teste e como eles conseguiram passar, levando com eles uma grande lição, sim, ensinamentos do anime, a famosa frase de Kakashi:

“Aqueles que quebram as regras e as leis ninjas geralmente são chamados de lixo. No entanto aqueles que não zelam por seus companheiros são piores do que o lixo.”
Ou pra quem prefere a do anime dublado:

“No mundo ninja aqueles que rompem as regras são escoria. É verdade, mas aqueles que abandonam seus amigos são piores que a escória.”

Após isso, começam a cumprir missões e pro aí vai! Mais adiante ocorre o Exame Chunnin, um exame prestado pelos gennins que querem tentar tornarem-se chunnins. Durante a segunda fase o exame, revela-se outro personagem que gosto muito, Orochimaru, um dos Três Ninjas. Os Três Ninjas, no original Sannin, são ninjas lendários, são eles: Jirayia (que treinará Naruto) e Tsunade, juntamente com Orochimaru. Não podendo me estender muito, o exame é interrompido na última prova por um ataque à Vila da Folha. E nisso já estamos pelo volume 13 do mangá e pelo episódio 70 do anime, por aí. Agora, mais resumidamente ainda, acontecem muitas coisas por aí, ocorre uma troca de Hokage, revela-se uma organização misteriosa chamada Akatsuki, Sasuke torna-se um ninja fugitivo, por abandonar a vila e juntar-se a um ninja perigoso e vários outros acontecimentos, que quem não sabe, leiam o mangá ou assistam o anime!! Ah! Já ia me esquecendo: há três filmes referentes à primeira parte do anime: “O Livro das Artes Ninja da Princesa da Neve!”, “Grande Colisão! As Fantásticas Ruínas das Profundezas!” e “A Revolta dos Animais da Ilha da Lua Crescente!”. Se não me engano, somente o primeiro foi dublado.

A primeira parte do mangá possui 27 volumes e o anime 9 temporadas com 220 episódios. Naruto é um dos meus animês e mangás favoritos. Eu recomendo para quem não assistiu ou leu. Até uma sugestão: se você tem tempo assista (os episódios estão disponíveis tanto dublados, como legendados), ou então, se você coleciona mangás, compre a versão pocket, que fica fácil de levar junto e você pode ler em qualquer lugar. Se você não coleciona, está aí uma ótima oportunidade para começar (eu mesmo comecei por aí), atualmente o mangá pocket está no volume 22.


Espero que tenham gostado, espero vocês na próxima semana com Naruto: Crônicas do Furacão. Então, até mais!!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Mangás - Um Novo Início

       Olá nobres viajantes que adentram ao blog.Venho vos falar de um novo projeto que vamos ter por aqui.Começarei a passar o checklist de cada mês das editoras de mangá nacionais, assim estando sempre informado dos mangás que estão por vir, além de também comentar mangás esperados que estejam por vir.Tendo assim como as editora principais a Conrad, Panini, JBC e New Pop.


       No momento, a Conrad , depois de terminar Battle Royale, esta só produzindo Cavaleiros do Zodíaco Episodio G (cujo o qual é uma milagrosa ressurreição, pois o mangá estava parada a algum tempo, que vem dando muito certo), sendo o n°17 o mais recentemente lançado.

       A New Pop já esta a algum tempo sem mandar nada.( Embora já tenha impresso grandes títulos como K-ON e Hetalia)


       Panini continua com seus grandes títulos , como Bleach e Naruto, e esta ,recentemente , lançando o famosíssimo One Piece, o fazendo de forma inovadora.Além de assumir este mangá, que antigamente era feito pela Conrad e o produzir com o formato original (com edições de 170 a 200 páginas e não mais de 100 como sua antecessora), ela fez a impressão de duas formas, uma para quem vai continuar sua coleção a partir do que possuía da antiga editora , sendo esta a edição 36 de One Piece que já esta a venda, e para os que começarão agora, tendo as edições 1 e 2 já a venda. A Panini  ,infelizmente , ainda não mandou seu checklist  de Abril, mas assim que o fizer , postaremos.



       A JBC , como a Panini, continua a lançar seus grandes sucessos da atualidade , como  Fairy Tail e Bakuman.Também continuou  com um mangá que havia parado de ser produzido pela Conrad, este foi   Neon Genesis Evangelion. Assim como sua concorrente, lançou as edições faltantes e , atualmente, esta lançando o mangá desde o começo no formato original. Além de ter lançado Lost Canvas e estar trazendo Next Dimension , as duas da série Saint Seiya (CDZ), inclusive , ela esta relançando ( pois a Conrad já o fez de forma completa) a saga original de Saint Seiya, só que , desta vez, o produzem fora do formato de 100 páginas produzido anteriormente, e sim com o formato original.




O único checklist disponível , por enquanto, de Abril foi o da JBC, e este segue abaixo:

- Negima #66
- Neon Genesis Evangelion Especial #06
- MAR #15
- Hero Tales # 02  
- Hikaru no Go # 20
- Bakuman # 08
- Fairy Tail # 17
- Ranma 1/2 #28
- Rosario+Vampire II #07
- CDZ - Saint Seiya # 04
- Kobato # 03
- Hunter X Hunter # 29



Fonte: http://mangasjbc.uol.com.br/checklist-abril-2012/


Assim que mais informações estiverem disponiveis, as postarei.



Que bons ventos os levem em sua jornada.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Ragnarök - O Manhwa


Olá, novamente, nobres humanos, elfos, hobbits, goblins ou qualquer outra forma de vida que venha a se aventurar neste blog. Hoje, mais uma vez lhes trago uma obra feita em quadrinhos, porém não se trata de HQ ou de mangá, mas sim de um “manhwa” (Que possui o mesmo nome do jogo que inspirou), Ragnarök.

            A história, em geral, se baseia em Chaos, o escudeiro (e amigo) de Iris, cujos quais vivem em Payon. Chaos perdeu sua memória, assim não sabendo nada sobre quem foi no passado, inclusive, não tendo certeza se Chaos é seu verdadeiro nome. Isso até a chegada de Fenris Fenrir, que teve memórias antigas e lacradas libertas, e assim busca pela reencarnação do Deus decaído Balder, o qual diz ser Chaos. Balder é uma das peças chaves para o acontecimento do Ragnarök (que significa o fim da era dos Deuses e o início da era dos humanos), o qual necessita acontecer, e os Deuses, obviamente, sabem disto e estão tentando impedir todos os que podem trazer o Ragnarök. Com o passar de sua jornada, outros membros entram em se grupo, além de Chaos (ou supostamente Balder) acabar descobrindo sobre seu passado lentamente, e com isso seus poderes e habilidades vão voltando e aumentando.


Aqui temos uma clássica história RPG, um grupo que busca deter algo muito maior do que eles e para isso vão aumentando seu grupo e aprimorando suas habilidades com o passar de sua aventura.Gostaria de retomar um termo citado no começo, “manhwa”, é praticamente como um mangá, só que além do lugar de origem ser diferente, (mangás são japoneses e manhwas são coreanos) ele tem a forma de leitura ao contrario do mangá, assim como um livro comum de nosso continente. Resumindo, é um mangá que se lê como um HQ, ou qualquer outro livro ocidental.
Este “manhwa” aqui no Brasil foi produzido pela editora Conrad de 2004 a 2005, e possui 20 edições. Originalmente seriam 10, mas como é de praxe para os mangás que foram produzidos no começo da primeira década do ano 2000, até pouco mais de sua metade, eram feitos “meio mangá por vez”. Cada original geraria dois mangás nacionais, assim tornando os títulos mais baratos e com o dobro de edições, tendo como exemplos Sakura Card Captors, Cavaleiros do Zodíaco, Blade – A Lâmina do Imortal (citado no post anterior) entre muitos outros. Também é importante constatar que Ragnarök foi uns dos primeiros (se não o primeiro) títulos coreanos trazidos pela Conrad até nós.

Esta ótima história de aventura talvez tenha dois pontos fracos, um para o qual não ligo muito, e o outro que incrivelmente trágico. O primeiro são as ilustrações durante as lutas, alguns creem que os desenhos que simbolizam os movimentos rápidos e magias acabam por ser muito extravagantes e deixar a própria cena confusa e de difícil interpretação. Realmente concordo que há algumas imagens que precisamos analisar mais atentamente, mas mesmo assim, isso não diminui o valor da história ou da própria arte do manhwa, além das imagens não serem tão indecifráveis a meu ver. O segundo ponto tratasse da lamentável parada do manhwa. Na a edição n°20, recebemos a notícia, de que a partir deste volume, Ragnarök não seria mais produzido, pois havia alcançado a edição original coreana, o que de fato aconteceu. E o tempo foi passando e passando e já estava ficando estranho Lee Myung Jin (criador da série) não continuar a publicação de Ragnarök. Criou-se um rumor de que talvez estivesse escrevendo a história ou que estivesse envolvido em outra criação do mesmo gênero. Porém, pesquisando um pouco mais pude constatar que ele está trabalhando para o jogo que foi inspirado em sua obra, e que carrega o mesmo nome de sua obra, Ragnarök. Ele, supostamente, trabalha lá fazendo a arte de elementos para jogo, como, acredito, para as capas de CDs, wallpapers, pôsteres e talvez até partes gráficas do jogo. Não tenho nada contra contratarem o escritor da história que inspirou o jogo para trabalhar nele, na verdade acho isso muito bom, pois isso aproxima muito as duas coisas (o manhwa e o jogo), o que aprecio muito em jogos inspirados em séries e vice versa. Mas isso não é motivo para a história parar de ser publicada, até creio que esse fato até atrairia mais fãs, pois o jogo (cujo qual é online e possui uma versão pra Nintendo DS) seria um grande instrumento de divulgação.

Deixar tudo de lado deixa muito leitores desapontados, além de parecer que o Sr. Jin trocou sua preciosa série por algo mais lucrativo, e o fez de modo súbito, como da pra ver com lendo seu manhwa, pois a história para no meio de uma trama, pode-se dizer que parou em um momento em que nitidamente não poderia parar, deixando todos ansiosos por uma história que nunca chega ao fim (e que prefiro não pensar na hipótese de que nunca chegara).



Ragnarök é um bom manhwa com uma boa trama, pelo menos até onde ela foi escrita, além do jogo inspirado nele também ser bom. Este título é um dos que esta na minha lista de coleções completas, e que recomendo a ter-las. Além de ter sido lançado e fica por aqui durante a época em que o jogo estava no auge, até mesmo tínhamos propagandas na televisão. Acredito que por mais que não tenha sito terminado, ele merece estar em nossas memórias e prateleiras de mangás e HQs. E assim, despeço-me de vós com o pedido que venham a conhecer ou até relembrar esta ótima saga.



                                                                                                                                           Que bons ventos os levem em sua jornada.